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sábado, 31 de janeiro de 2015

Conheça oração sugerida por Francisco para a Quaresma

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Na mensagem para a Quaresma, o Papa Francisco convidou os fiéis a rezarem com ele uma tradicional oração ao Sagrado Coração de Jesus
Da redação, com infovaticana, Cação Nova
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Na mensagem para a Quaresma deste ano, o Papa Francisco convida os fiéis a rezarem a Ladainha ao Sagrado Coração de Jesus.
“Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso”, escreveu o Pontífice na tradicional mensagem para o tempo quaresmal, que terá início no dia 18 de fevereiro.
De acordo com o Santo Padre, a iniciativa irá propiciar que cada fiel tenha “um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença”.
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus existe desde os primeiros tempos da Igreja Católica. No entanto, começou a se espalhar com Santa Margarida Maria Alacoque, que em dezembro de 1673 começou a receber revelações místicas de Jesus, e passou a divulgar a devoção.
A ladainha ao Sagrado Coração de Jesus foi aprovada para toda a Igreja em 1891.
E em 1982, João Paulo II disse que esta oração se inspira abundantemente nas fontes bíblicas e, ao mesmo tempo, refletem as experiências mais profundas dos corações humanos. “São, ao mesmo tempo, oração de veneração e de diálogo autêntico”.
Ladainha ao Sagrado Coração de Jesus
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do Mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Casa de Deus e porta do céu, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual o Pai põe as suas complacências, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rico para todos que o invocam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, saturado de opróbrios, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atravessado pela lança, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, salvação dos que esperam em vós, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, esperança dos que expiram em vós, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
V. Jesus, manso e humilde de coração.
R. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.
Oração:
Deus onipotente e eterno, olhai para o coração de vosso Filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei o benigno o perdão em nome do vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina em união com o Espírito Santo, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém

São João Bosco, um homem voltado para o céu

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São João BoscoNasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós

Liturgia Diária - São João Bosco - Sábado 31/01/2015

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Primeira Leitura (Hb 11,1-2.8-19)

Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos, 1A fé é um modo de já possuir o que ainda se espera, a convicção acerca de realidades que não se veem. 2Foi a fé que valeu aos antepassados um bom testemunho. 8Foi pela fé que Abraão obedeceu à ordem de partir para uma terra que devia receber como herança, e partiu, sem saber para onde ia. 9Foi pela fé que ele residiu como estrangeiro na terra prometida, morando em tendas com Isaac e Jacó, os coerdeiros da mesma promessa. 10Pois esperava a cidade alicerçada que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor. 11Foi pela fé também que Sara, embora estéril e já de idade avançada, se tornou capaz de ter filhos, porque considerou fidedigno o autor da promessa. 12É por isso também que de um só homem, já marcado pela morte, nasceu a multidão “comparável às estrelas do céu e inumerável como a areia das praias do mar”. 13Todos estes morreram na fé. Não receberam a realização da promessa, mas a puderam ver e saudar de longe e se declararam estrangeiros e migrantes nesta terra. 14Os que falam assim demonstram que estão buscando uma pátria, 15e se se lembrassem daquela que deixaram, até teriam tempo de voltar para lá. 16Mas agora, eles desejam uma pátria melhor, isto é, a pátria celeste. Por isto, Deus não se envergonha deles, ao ser chamado o seu Deus. Pois preparou mesmo uma cidade para eles. 17Foi pela fé que Abraão, posto à prova, ofereceu Isaac; ele, o depositário da promessa, sacrificava o seu filho único, 18do qual havia sido dito: “É em Isaac que uma descendência levará o teu nome”. 19Ele estava convencido de que Deus tem poder até de ressuscitar os mortos, e assim recuperou o filho — o que é também um símbolo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Lc 1,69-70.71-72.73-75)

— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!
— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!

— Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos,
— para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança
— e o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias.

Evangelho (Mc 4,35-41)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Papa cita memória e esperança como “parâmetros” do cristão

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Francisco defende necessidade dos cristãos sempre recordarem o primeiro encontro com Cristo e manterem a esperança em Jesus
Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco celebra Missa na Casa Santa Marta, um costume desde o início de seu pontificado / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco celebra Missa na Casa Santa Marta, um costume desde o início de seu pontificado / Foto: L’Osservatore Romano
Um cristão deve sempre proteger em si a memória do seu primeiro encontro com Cristo e a esperança Nele, que leva a seguir adiante na vida com a coragem da fé. Esse foi o ponto central da homilia do Papa Francisco nesta sexta-feira, 30, na Casa Santa Marta.
Não ama realmente quem não recorda os dias do primeiro amor. E um cristão sem memória do seu primeiro encontro com Jesus é uma pessoa esvaziada, espiritualmente inerte, como são as pessoas “mornas”.
O que orientou a homilia do Papa foi a frase inicial da Carta aos Hebreus, na liturgia do dia, na qual o autor convida a “lembrar aqueles primeiros dias” em que receberam a luz de Cristo. Segundo o Papa, trata-se do dia do encontro com Jesus, que não deve ser esquecido nunca porque é o dia de uma grande alegria e de vontade de fazer coisas grandes.
Junto à memória, o Papa observou que não se pode perder a coragem dos primeiros tempos e o entusiasmo, a franqueza que nascem da recordação do primeiro amor. Sem isso, os cristãos correm o risco de perderam o calor, tornarem-se “cristãos mornos”.
“Sim, estão ali, parados, são cristãos, mas perderam a memória do primeiro amor. E, sim, perderam o entusiasmo. Também perderam a paciência, aquele ‘tolerar’ as coisas da vida com espírito do amor de Jesus; aquele ‘tolerar’, aquele ‘levar nas costas’ as dificuldades…Os cristãos mornos, pobrezinhos, estão em grave perigo”.
Atenção ao mal que bate à porta
Quando pensa nos cristãos mornos, o Papa menciona duas imagens incisivas e desagradáveis à aparência. A primeira é aquela evocada por Pedro, do “cão que retorna ao seu vômito” e a outra é a de Jesus, para o qual há pessoas que, ao decidir seguir o Evangelho, expulsaram de si o demônio, mas quando este volta com força lhe abrem a porta.
“O cristão tem esses dois parâmetros: a memória e a esperança. Retomar a memória para não perder aquela experiência tão bela do primeiro amor, que alimenta a esperança. Tantas vezes é escura, a esperança, mas siga adiante. Creia, vá, porque sabe que a esperança não desilude, para encontrar Jesus. Estes dois parâmetros são justamente o quadro no qual podemos proteger esta salvação dos justos que vem do Senhor”.
Uma salvação, afirma o Papa citando o trecho do Evangelho, que deve ser protegida para que o pequeno grão de mostarda cresça e dê frutos.
“Dão pena, fazem tanto mal tantos cristãos pela metade do caminho, tantos cristãos falidos neste caminho rumo ao encontro com Jesus, este caminho no qual perderam a memória do primeiro amor e não têm a esperança. Peçamos ao Senhor a graça de proteger o presente, o dom da salvação”.

Santa Jacinta Marescotti, mestra das noviças e superiora num convento

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Santa Jacinta MarescottiEm Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.
Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.
Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.
A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.
Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.
Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.
Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.
Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!

3ª Semana Comum - Sexta-feira 30/01/2015

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Primeira Leitura (Hb 10,32-39)

Leitura da Carta aos Hebreus.
Irmãos, 32lembrai-vos dos primeiros dias, quando, apenas iluminados, suportastes longas e dolorosas lutas.33Às vezes, éreis apresentados como espetáculo, debaixo de injúrias e tribulações; outras vezes, vos tornáveis solidários dos que assim eram tratados.
34Com efeito, participastes dos sofrimentos dos prisioneiros e aceitastes com alegria o confisco dos vossos bens, na certeza de possuir uma riqueza melhor e mais durável. 35Não abandoneis, pois, a vossa coragem, que merece grande recompensa.
36De fato, precisais de perseverança para cumprir a vontade de Deus e alcançar o que ele prometeu. 37Porque ainda bem pouco tempo, e aquele que deve vir virá e não tardará. 38O meu justo viverá por causa de sua fidelidade, mas, se esmorecer, não encontrarei mais satisfação nele”. 39Nós não somos desertores, para a perdição. Somos homens da fé, para a salvação da alma.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 36)

— A salvação de quem é justo vem de Deus!
— A salvação de quem é justo vem de Deus!

— Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração.
— Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Fará brilhar tua inocência como a luz, e o teu direito, como o sol do meio-dia.
— É o Senhor quem firma os passos dos mortais e dirige o caminhar dos que lhe agradam; mesmo se caem, não irão ficar prostrados, pois é o Senhor quem os sustenta pela mão.
— A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram.

Evangelho (Mc 4,26-34)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Quem privatiza a salvação não segue via de Jesus, diz Papa

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Francisco lembrou que a salvação de Deus é para todos, não para pequenas elites; privatizar a salvação é uma forma errônea de vida cristã, disse
Da Redação, com Rádio Vaticano, Canção
Nova
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Francisco lembra que a salvação é para todos; privatizar a salvação é uma forma errônea de vida cristã / Foto: L’Osservatore Romano
Não seguem a nova via aberta por Jesus aqueles que privatizam a fé fechando-se em “elites” que desprezam os outros. Isso foi o que afirmou o Papa Francisco durante a homilia desta quinta-feira, 29, na Casa Santa Marta. Francisco alertou para o fato de que existem formas errôneas de vida cristã, como aquela que busca privatizar a salvação.
A partir da Carta aos Hebreus, presente na liturgia do dia, o Santo Padre explicou que Jesus salvou cada um individualmente, mas como parte de um povo. Dessa forma, não existe salvação apenas para uma pessoa. “Se eu entendo a salvação assim, erro; pego a estrada errada. A privatização da salvação é uma estrada errada”.
O Papa indicou três critérios para não privatizar a salvação: a fé em Jesus, a esperança e a caridade. “Se numa comunidade não se fala, não se encoraja um ao outro, nessas três virtudes, os membros daquela comunidade privatizaram a fé. Cada um busca a sua própria salvação, não a salvação de todos, a salvação do povo. E Jesus salvou cada um, mas num povo, numa Igreja”.
Francisco mencionou ainda o conselho prático dado pelo autor da Carta aos Hebreus: “não desertemos as nossas reuniões, como alguns têm o hábito de fazer”. Essa é uma atitude que acontece quando se está em uma reunião – na paróquia, em um grupo – e se julga os outros, com uma espécie de desprezo.
“Desprezam os outros; abandonam a comunidade inteira; desertam o povo de Deus; privatizaram a salvação: a salvação é para mim e para meu grupinho, mas não para todo o povo de Deus. E este é um erro muito grande. É o que chamamos – e que vemos – ‘as elites eclesiais’. Quando no povo de Deus se criam esses grupinhos, pensam ser bons cristãos, talvez tenham até boa vontade, mas são grupinhos que privatizaram a salvação”.
O Pontífice destacou que Deus traz a salvação para o povo, não para as elites que o homem produz com suas filosofias e modos de entender a fé. Ele convidou cada um a parar e refletir para descobrir se está privatizando a salvação ou doando-se para a comunidade.
“Que o Senhor nos dê a graça de nos sentirmos sempre povo de Deus, salvos pessoalmente. Isso é verdade: Ele nos salva com nome e sobrenome, mas salvos num povo, não no grupinho que eu crio para mim”.

São Pedro Nolasco, devoto da Santíssima Virgem

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São Pedro NolascoNo século XII, uma família francesa teve a graça de ter como filho o pequeno Pedro Nolasco que, desde jovem, já dava sinais de sensibilidade com o sofrimento alheio. Foi crescendo, formando-se, entrou em seus estudos humanísticos e, ao término deles, numa vida de oração, penitência e caridade ativa, São Pedro Nolasco sempre buscou viver aquilo que está na Palavra de Deus.
Desde pequeno, um homem centrado no essencial, na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo; um homem devoto da Santíssima Virgem.
No período de São Pedro Nolasco, muitos cristãos eram presos, feitos escravos por povos não-cristãos. Eles não só viviam uma outra religião – ou religião nenhuma –, como atrapalhavam os cristãos.
São Pedro Nolasco, tendo terminado os estudos humanísticos e ficando órfão, herdou uma grande herança. Ao ir para a Espanha, deparou-se com aquele sofrimento moral e também físico de muitos cristãos que foram presos e feitos escravos. Então, deu toda a sua herança para o resgate de 300 deles. Mais do que um ato de caridade, ali já estava nascendo uma nova ordem; um carisma estava surgindo para corresponder àquela necessidade da Igreja e dos cristãos. Mais tarde, fez o voto de castidade, de pobreza e obediência; foi quando nasceu a ordem dedicada à Santíssima Virgem das Mercês para resgatar os escravos, ir ao encontro daqueles filhos de Deus que estavam sofrendo incompreensões e perseguições.
Em 1256, ele partiu para a glória sabendo que ele, seus filhos espirituais e sua ordem – que foi abençoada pela Igreja e reconhecida pelo rei – já tinham resgatado muitos cristãos da escravidão.
Peçamos a intercessão deste santo para que estejamos atentos à vontade de Deus e ao que Ele quer fazer através de nós.
São Pedro Nolasco, rogai por nós!