Em conversa com jornalistas no voo de Manila para Roma, Francisco disse quais viagens estão previstas para este ano; sobre as Filipinas, destacou sua comoção
Da Redação, com Rádio Vaticano
Canção Nova.Com
Um balanço da visita às Filipinas e comentários sobre possíveis viagens ainda esse ano. Esses foram alguns dos pontos abordados pelo Papa Francisco em coletiva de imprensa com jornalistas durante o voo de retorno a Roma nesta segunda-feira, 19.
Os jornalistas perguntaram ao Papa sobre quais viagens apostólicas ele pretende fazer nos próximos meses. Como de costume, Francisco respondeu ressaltando que se trata de hipóteses, possibilidades.
“Respondo hipoteticamente. Mas o plano é ir à República Centro-Africana e Uganda. Estes dois. Este ano. Creio que será em torno do final do ano (…) estão previstos para este ano três países latino-americanos – é tudo ainda como esboço (nada definitivo) – Equador, Bolívia e Paraguai. Estes três. Para o próximo ano, gostaria de visitar – mas ainda não tem nada previsto – o Chile, Argentina e Uruguai.”
O Santo Padre excluiu, por razões logísticas, a Califórnia, no caso da Canonização de Junípero Serra, em setembro, que se realizará “no Santuário de Washington”, precisou. Por motivos semelhantes, excluiu também entrar nos EUA a partir do México, embora reconhecendo o valor de um gesto de “fraternidade” em relação aos emigrantes.
Emoção nas Filipinas
Perguntado sobre o que levou da viagem às Filipinas, Francisco deu como resposta os gestos e o amor genuíno que acompanhava o povo. Ele disse que ficou comovido com os gestos, pois não eram “protocolares”, mas sim expressão de entusiasmo. Como exemplo, Francisco citou os momentos em que via um pai levantar o filho sobre a multidão para fazer com que o Papa o abençoasse e ficar feliz por aquela bênção, como se eles quisessem dizer: “este é o meu tesouro, o meu futuro, o meu amor”.
“O gesto da paternidade, da maternidade, do entusiasmo, da alegria (…) Um povo que sabe sofrer, e que é capaz de levantar-se e seguir adiante. Ontem [domingo], na conversa que tive com o pai de Crystal, a jovem voluntária que morreu em Tacloban, fiquei edificado (por aquilo que me disse): ‘Morreu em serviço’. E buscava palavras para conformar-se, para aceitar isto”.
Os gestos que tocaram o coração de Francisco foram também os dos sobreviventes em Tacloban. “Ver todo aquele povo de Deus rezar após a catástrofe me fez sentir como abatido, a voz quase não saía”.
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