Francisco pediu aos educadores para amar mais os estudantes, sobretudo, os que não querem estudar, os portadores de deficiências e os estrangeiros
Da redação, com Rádio Vaticano
Neste sábado, 14, o Papa Francisco recebeu na Sala Paulo VI, cerca de 2000 pessoas que compõe a União Católica italiana de docentes, dirigentes, educadores e formadores (UCIIM).
Em seu pronunciamento, o Papa os chamou “colegas”, porque também foi professor e conserva boas recordações com os estudantes nas salas de aula.
A seguir, o Pontífice frisou que “o ensinamento é um trabalho muito belo” porque permite ver crescer, dia a dia, as pessoas que são confiadas aos seus cuidados. “É como ser pais”, pelo menos espiritualmente, que comporta uma grande responsabilidade.
Papa Francisco diz que ensinar é um compromisso muito sério e se deve lembrar que um professor ou educador nunca está sozinho, mas conta com a ajuda de outros colegas e da comunidade educadora.
O Santo Padre advertiu que jamais pode faltar, entre as tarefas da Associação, a de iluminar e motivar uma ideia justa de escola. Por isso, pediu aos inúmeros presentes a “amar mais os estudantes”, sobretudo os mais difíceis, que não querem estudar, os portadores de deficiências e os estrangeiros. Pediu também para que haja um comprometimento nas periferias da escola, que não podem ser deixadas na ignorância e na marginalização.
“Como Associação vocês são, por natureza, abertos ao futuro, porque há sempre novas gerações às quais transmitir o patrimônio de conhecimentos e valores. É preciso sempre atualizar suas competências didáticas à luz das novas tecnologias. O ensinamento não é apenas um trabalho, mas uma relação, que como pessoa, deve manter com seus alunos”, disse.
O Santo Padre se despediu da Associação católica de docentes, dirigentes, educadores e formadores italianos animando-os a renovar sua paixão pelo homem, em seu processo de formação, sendo testemunhas de vida e esperança.
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